segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Protegendo Ativos Valiosos - Jim Lange

Minha família e eu viajávamos em férias para Flórida, quando minha esposa apontou para a frase pintada na traseira de um caminhão: “Nosso ativo mais valioso está sentado 20 metros à frente” (referindo-se ao motorista do caminhão). A mensagem me pareceu intrigante. Nesta era de comodismo corporativo, onde reina a ambição, isso me pareceu revigorante: uma organização que valorizava seus empregados.  

Lembrei-me de uma conversa com um amigo há dois anos. Lutava contra o estresse, incapaz de realizar tudo o que queria fazer. Passei a pressionar a mim mesmo, tentando ser mais produtivo. Telefonei para esse amigo, que também era meu mentor espiritual. Eu lhe perguntei: “Você tem muito mais exigências em sua agenda do que eu (ele é dono de várias empresas e viaja o mundo todo trabalhando em projetos que patrocina). Como você lida com o fato de não ter todas as coisas feitas a cada dia?”

Ele deu uma risadinha e respondeu: “Jim, Deus tratou comigo a esse respeito há muito tempo atrás. Eu amo avançar e ver as coisas prontas. Entretanto, Deus me mostrou que pessoas e relacionamentos são mais importantes. Assim, passei a fazer isto: sempre que um empregado vem ao meu escritório – o que acontece frequentemente – eu me esforço para deixar de lado o que estou fazendo e concentrar-me nele, mesmo que esteja em meio a algo muito importante. Descobri que Deus traz essa pessoa por uma razão: para ela dizer algo relevante para minha vida ou eu para a vida dela. Portanto, faço questão de deixá-lo concluir o que ele tem a dizer. Em outras palavras, dou a ele o tempo que ele necessita”. 

Fiquei surpreso. Ocorreu-me que frequentemente não demonstro isso na minha vida, especialmente para com minha própria família. Minha atitude, com demasiada frequência tem sido do tipo “Não posso falar agora. Tenho algo realmente importante para terminar!”  Meu amigo ofereceu um comentário adicional: “Quando honro a Deus em conversas como essas, Ele cuida do que precisa ser feito em minha lista de tarefas”. 

Sua afirmação final pareceu-me ainda mais surpreendente. Talvez meu maior problema fosse falta de fé. Geralmente tenho mais fé em mim mesmo para fazer meu trabalho do que na habilidade de meu Pai Celestial em me conceder cumprir o que precisa ser feito. Por causa da minha fé fora de lugar, muitas vezes coloco tarefas antes de pessoas. 

Essa conscientização foi particularmente chocante porque um de meus compromissos centrais na vida é ajudar pessoas a crescer e tornar-se o que Deus deseja que sejam. Relacionamentos deveriam vir em primeiro lugar para mim. Contudo, com demasiada frequência falho em tratá-los dessa maneira. Essa breve conversa foi humilhante, mas esclarecedora. 

Seja no trabalho, no lar ou em relacionamentos pessoais, as pessoas são nossos ativos mais valiosos. Algumas vezes é proveitoso sermos lembrados disso. Como Jesus disse a Seus seguidores, “Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês” (Mateus 6:21).

Você está valorizando mais as tarefas e realizações do que as pessoas que Deus traz para a sua vida? 

Próxima semana tem mais!





Texto de autoria de Jim Lange, presidente de capítulo da Truth@Work (www.christianroundtablegroups.com), organização voltada para pessoas no mercado de trabalho. Ele escreve regularmente em seu blog www.5feet20.com, e é autor do livro Bleedership: Biblical First-Aid for Leaders (Primeiros Socorros Bíblicos Para Líderes). Ele e sua família vivem próximo a Toledo, Ohio, USA. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes.

MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2009 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL -  E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, inglês, italiano e japonês.

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Questões Para Reflexão ou Discussão

1.    Em sua organização, você diria que o quadro de pessoal é o “o ativo mais valioso”?
2.    Por vezes as pessoas interferem em sua habilidade de fazer coisas que exigem sua atenção. Como isso afeta seu trabalho e sua interação com pessoas que interrompem seu trabalho?
3.    O amigo do autor disse que sempre que empregados vão ao seu escritório ele deixa de lado o trabalho e concentra-se neles e suas necessidades. Como você reage a isto? Parece-lhe realista?
4.    O que você está conscientemente fazendo hoje para fortalecer e cultivar relacionamentos que tem, no trabalho, no lar ou em sua “esfera de influência”? Há alguma mudança que gostaria de fazer?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 17.17; 18.24; Mateus 7.12; Lucas 6.31; Efésios 6.5-9.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Executiva Bem Sucedida

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou... Deu um gemido e apagou.. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal. Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
 - Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
 - Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências, nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
 - Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
 - Assim? (...)
 - Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
 - Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
 - Que interessante...
 - É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
 - !!!...???...!!!...???...!!!
 - Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
 - Sobre todas as coisas.
 - Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento , definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado.. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical..
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...
(Revista Exame)

domingo, 21 de agosto de 2011

Mudanças - Por Robert J. Tamasy

Você, seu cônjuge ou alguém que conhece, curtem mudar regularmente as coisas de lugar? Talvez isso inclua reorganizar os móveis ou a decoração de um ambiente da casa, redirecionar os negócios da empresa, o quê, como e porque as coisas são feitas, ou desejar mudar de emprego, de empresa ou mesmo de carreira. 

Mudanças são inevitáveis: ocorrem quer gostemos ou não. Veja o clima, por exemplo. Já vivi em cidades onde costumávamos comentar: “Se você não gosta do tempo que está fazendo, espere só um minuto”. Temos também a economia, a política, preferência de clientes ou o simples processo de crescimento. Mudanças acontecem!

Para alguns, tolerância à mudança é inata, acatada com ansiedade. Outros resistem a ela, especialmente quando não acontece segundo seus termos. Quer apliquem-se a práticas e sistemas empresariais, à introdução de nova tecnologia, ao quadro de pessoal e à liderança, alguns a acolhem, enquanto outros a combatem com cada gota de energia que possuem. 

Mudança é tema recorrente na Bíblia. No Antigo Testamento encontramos exemplos de pessoas que precisaram fazer mudanças dramáticas quando Deus as chamou para Seu serviço. E o Novo fala sobre mudanças decorrentes de crescente relacionamento com Jesus Cristo. Colocando isso no contexto do século XXI, significa que o compromisso espiritual terá impacto reconhecível na forma de vivermos, trabalharmos e desenvolvermos relacionamentos. Considere o seguinte: 

Tornando-se nova pessoa. As Escrituras nos dizem que ter relacionamento com Deus através de Jesus Cristo significa ganhar nova vida. “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho e já chegou o que é novo” (II Coríntios 5.17). “Eu fui morto com Cristo na cruz. Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim...” (Gálatas 2.19-20). 

Rompendo com velhos comportamentos. A busca para obedecer a Deus, seja no desempenho de nossas responsabilidades profissionais, no lar ou outra parte, geralmente implica em mudanças e não adaptação de comportamentos antigos e familiares. “...Ninguém corta um pedaço de uma roupa nova para remendar uma roupa velha. Se alguém fizer isso, estraga a roupa nova, e o pedaço de pano novo não combina com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde... Vinho novo deve ser posto em odres novos” (Lucas 5.36-38).

Edificando sobre a nova obra de Deus. A Bíblia ensina que Deus aprecia mudanças e tem prazer em permitir que sejamos parte delas. Isso pode envolver o trabalho que fazemos ou a forma como o fazemos. “Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo” (Isaías 43.19).

Próxima semana tem mais!





Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA.  Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)

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Questões Para Reflexão ou Discussão

1.    Como você normalmente reage quando confrontado com mudanças? Com entusiasmo, relutância, ira ou medo?
2.    Qual foi a mudança mais difícil que teve que enfrentar? Qual o resultado dela? Se positivo, como afetou sua percepção do processo de mudança?
3.    Quando você lê que ter um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo significa tornar-se uma nova pessoa, o que isto significa para você?
4.    Romper antigos hábitos, padrões de pensamento e comportamentos tem sido difícil para você? Existe alguma mudança que você gostaria de fazer, mas que tem sido difícil demais, quase impossível?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Romanos 6.4,11; 7.6; Efésios 4.20-24; 1Pedro 2.2; 1João 2.7-8; Apocalipse 21.1-5.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Controlar ou Ignorar - Robert D. Foster

Eu me deparei, algum tempo atrás, com essas observações escritas por um autor desconhecido. Embora eu não possa dar o crédito devido, esta percepção atemporal é digna de consideração. Leia cada pensamento e depois medite sobre eles e aplique as ideias às suas circunstâncias pessoais e profissionais:
- “Não podemos controlar a extensão de nossa vida, mas podemos controlar sua profundidade e amplitude. 
- Não podemos controlar o clima, mas podemos controlar a atmosfera moral que está ao seu redor.
- Não podemos controlar os contornos de nossa fisionomia, mas podemos controlar nossas expressões e aquilo que elas comunicam aos outros. 
- Não podemos controlar as oportunidades de outras pessoas, mas podemos assegurar-se de agarrar cada oportunidade que surja em nosso caminho. 
- Não podemos controlar os altos rendimentos que alguns de nossos amigos recebem, mas podemos administrar com sabedoria nossos próprios ganhos modestos. 
- Não podemos controlar os erros ou hábitos irritantes de outros indivíduos, mas podemos ficar atentos para não desenvolver ou abrigar tendências que possam servir de irritação para outros. 
- Não podemos controlar tempos difíceis ou de necessidades, mas podemos poupar recursos agora que nos farão atravessar tempos de adversidade e carência.
- Não podemos controlar a distância que nossa cabeça vai se elevar acima do solo, mas podemos controlar o quão elevado será o conteúdo dentro dela. 

Assim, por que se preocupar com coisas que não podemos controlar? Ocupemo-nos controlando aquelas que dependem de nós! Não nos preocupemos com circunstâncias que não podemos mudar. Concentremo-nos em atitudes que podemos mudar!” - Autor desconhecido.
Aqui estão alguns pensamentos similares que Deus nos dá em Seu Manual de Vida, a Bíblia: 
“Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem Ele chamou de acordo com o Seu plano” (Romanos 8.28).
“Se é o Senhor quem dirige os nossos passos, como poderemos entender a nossa vida” Provérbios 20.24)
Próxima semana tem mais!





Texto adaptado de "The Challenge" (O Desafio), escrito e publicado por Robert D. e Rick Foster, devidamente autorizado pelos autores. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)

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Questões Para Reflexão ou Discussão

1.    Você geralmente tenta controlar – ou se preocupa – com coisas que realmente estão fora do seu controle? Que efeito isso tem sobre sua produtividade e comportamento diário?
2.    Pense em algo – presente ou passado – que tem consumido muito de sua energia mental e emocional, embora você pouco ou nada possa fazer a respeito. Qual deve ser a atitude correta?
3.    Na lista apresentada pelo autor, o que se destaca entre as coisas sobre as quais você realmente tem controle? 
4.    Duas passagens bíblicas foram mencionadas para enfatizar que Deus está no controle. Lê-las provoca em você uma sensação de confiança e segurança? Você crê nelas?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Salmos 37.4-7; Provérbios 3.5-6; Isaías 40.31; 41.10; Jeremias 29.11; 33.3; Filipenses 4.6-8. 
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quando a escola é o espaço do inferno


RUTH DE AQUINO
é colunista de ÉPOCA
raquino@edglobo.com.br
Quase 1.000 alunos são punidos, suspensos ou expulsos por dia nas escolas. Quase 1.000 por dia, alguns com 5 anos de idade! Por abusos verbais e físicos. No ano passado, 44 professores foram internados em hospitais com graves ferimentos. Diante do quadro-negro, o governo decidiu que professores poderão “usar força” para se defender e apartar brigas. E poderão revistar estudantes em busca de pornografia, celulares, câmeras de vídeo, álcool, drogas, material furtado ou armas.
Achou que era no Brasil? É na Grã-Bretanha.
Os dados são de um relatório governamental. “O sistema escolar entrou em colapso”, diz Katharine Birbalsingh, demitida do Departamento de Educação depois de criticar a violência nas escolas públicas inglesas. “Os professores acabam sendo culpados pela indisciplina. A diretoria da escola estimula essa teoria, os alunos a usam como desculpa e até os professores começam a acreditar nisso. Eles não pedem ajuda com medo de parecer incompetentes.”
Os alunos jogam a cadeira no mestre, chutam a perna do mestre, empurram, xingam. Ou furam o mestre com o lápis, fazem comentários obscenos, estupram, ameaçam com facas. Alguns são casos extremos pinçados pela imprensa. Os números na Grã-Bretanha preocupam. Mostram que as escolas precisam restaurar a autoridade perdida. Muitos professores abandonaram a profissão por se sentir impotentes. Educadores mais rigorosos pregam tolerância zero com alunos bagunceiros e que não fazem seu dever de casa.
As reflexões de lá são iguais às de cá. A violência nas escolas seria uma continuação do lado de fora, na rua e nos lares. A hierarquia cai em desuso. Valores e limites, que quer dizer isso mesmo? Crianças e adolescentes não respeitam ninguém. Nem os pais, nem as autoridades, nem os vizinhos, os porteiros, os pedestres, os colegas, as namoradas. Há uma falta de cerimônia, pudor e educação no sentido mais amplo.
E aí a culpa é jogada nos pais. Por não mostrarem o certo e o errado. Não abrirem um tempo de qualidade com os filhos. Esquecê-los em frente a um computador ou televisão. O de sempre. O aluno que peita o professor também xinga os pais. Aric Sigman, da Royal Society of Medicine, em Londres, autor do livro The spoilt generation (A geração mimada) , afirma que, hoje, até criancinhas nas creches jogam objetos e cadeiras umas nas outras. “Há uma inversão da autoridade. Seus impulsos não são controlados em casa. É uma geração mimada que ataca especialmente as mães”, diz ele.
Muitos professores abandonam o ensino por se sentir impotentes diante da violência dos alunos
E o que o governo britânico faz? Manda o professor revidar. Até agora, ele era proibido de tocar no aluno, mesmo ao ensinar um instrumento numa aula de música. A nova cartilha promete superpoderes aos professores. Mestres, usem “força razoável”, vocês agora têm a última palavra para expulsar um aluno agressivo, revistem mochilas suspeitas. Dará certo? Não acredito. Sem diálogo e consenso entre famílias, escolas, educadores e psicólogos, esse pesadelo não tem fim.
No Brasil, a socióloga Miriam Abramovay, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), admite que os professores passaram a ter medo. Numa pesquisa para a Unesco em Brasília, em 2002, um depoimento a chocou: “Um professor me disse que ia armado para a escola. Como se fosse uma selva. Isso mostra total descrença no sistema”. Ela acha que o Brasil está investindo dinheiro demais em bullying, mas esquece todo o resto: “Nossa escola é de dois séculos atrás”. Os ataques aos professores não se limitam à sala de aula. Carros dos mestres são arranhados, pneus são furados. Eles não têm apoio nem ideia de como reagir. Muitos trocam de escola ou abandonam a profissão.
Quando Cristovam Buarque era ministro de Lula, tinha, com Miriam, um projeto nacional de “mediação escolar” para prevenir conflitos, melhorar o ambiente e estimular o aprendizado. “Paulo Freire dizia que a escola era o espaço da alegria, do prazer, mas assim ela se torna o espaço do inferno”, diz Miriam. O projeto não vingou. Cristovam abandonou o barco por sentir que Educação não era prioridade nos investimentos. E continua não sendo. Deveria ser nossa obsessão.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Milagre na Política Brasileira


O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.
Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para R$ 4.600.  
Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300.000,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 BIlhão.
“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.
Quantos Tiriricas, Popós, Romários, e os outros muitos "parasitas" poderiam seguir este exemplo????

Repasse a quem você puder, pois a dignidade deste Sr. José Antonio Reguffe é respeitável, louvável e exemplar.
Mais informações na ISTO É:
www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/104706_UM+HOMEM+FICHA+LIMPA

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Missão, Visão, Valores (Por Rick Boxx)

Perguntaram ao meu amigo Estevão: “Se você tivesse que começar seu negócio de novo, o que faria de forma diferente? “ Estevão respondeu rápida e decididamente: “Imediatamente eu esclareceria a visão, missão e valores da empresa e os comunicaria constantemente ao quadro de funcionários”.

Ao longo do tempo Estevão descobriu que, quando a equipe obteve compreensão clara de quem eles eram e entraram em acordo em relação para onde estavam indo, a empresa tornou-se muito mais eficiente. Em essência, eles obtiveram respostas para três perguntas fundamentais: (1) Para onde estamos indo? (2) Como chegaremos lá? (3) Como saberemos que já chegamos?

Max DePree, ex-CEO de uma empresa de móveis para escritório e autor de vários livros, observou que comunicação clara em uma organização é essencial para que ela opere com sua capacidade máxima. Ele disse: “Relacionamentos nas corporações melhoram quando a informação é compartilhada com exatidão e livremente”. 

Esse princípio é verdadeiro para qualquer empreendimento na vida, quer planejando atividades da família, indo para guerra ou desenvolvendo iniciativas beneficentes. Porém, no mundo profissional e empresarial, onde indivíduos únicos se misturam oferecendo variedade de habilidades, interesses e experiências, a necessidade de clareza da visão, missão e valores não pode ser superestimada. Para assegurar o sucesso não pode existir confusão a respeito de planos, metas, expectativas, responsabilidades ou papéis. E essa comunicação não pode ser esporádica: é preciso que seja contínua e completa. 

Por essa razão, empresas exibem fisicamente declarações de missão e visão por todas as suas instalações e escritórios. Escrever tais documentos seria de pouco valor, caso fossem arquivados em gavetas e esquecidos. Quando são periodicamente revistas em reuniões, permanecem em primeiro plano na mente de todos. 

Na Bíblia, o melhor manual de negócios jamais compilado, vemos exemplos em que a necessidade da expressão clara de visão e missão são ressaltadas. Por exemplo, Deus instruiu o profeta Habacuque: “Escreva em tábuas a visão que você vai ter, escreva com clareza o que vou lhe mostrar, para que possa ser lido com facilidade. Ainda não chegou o tempo certo para que a visão se cumpra; porém ela se cumprirá sem falta...” (Habacuque 2.2-3). 

Ao final de Seu ministério terreno, Jesus Cristo fez uma clara afirmação de missão e visão para Sua “equipe”: “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam Meus seguidores... ensinando-as a obedecer tudo o que tenho ordenado a vocês...” (Mateus 28.19-20). Nessa diretriz concisa, Jesus afirmou a Seus seguidores quem eram, para onde deveriam ir e o que teriam que fazer.  

Trazendo esse conceito para a esfera do mercado de trabalho, torna-se difícil para qualquer equipe ser produtiva, se seus membros não sabem para onde estão seguindo. Sendo assim, lembre-se de delinear sua visão com regularidade e consistência. 

Próxima semana tem mais!





Rick Boxx
é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)

MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2008 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL -  E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.

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Questões Para Reflexão ou Discussão  
1.    Você ou sua empresa têm uma visão claramente expressa? Qual é ela?
2.    Se alguém lhe perguntasse qual o papel específico que você tem a desempenhar e qual é a missão e a direção de sua empresa, o que você responderia?
3.    Você já esteve ligado a uma organização cuja visão e missão não eram claramente comunicadas? Que efeito isso tinha sobre os empregados e sua produtividade?
4.    O que você acha de ter a declaração de missão e visão da empresa apresentada de forma escrita e também exibida com destaque? Você vê alguma vantagem  nisso?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Josué 1.6-9; Neemias 2.17-18; Provérbios 16.21-23; 29.18; Atos 1.8.