domingo, 27 de fevereiro de 2011

Quando a Marca se Torna Mais Importante Que o Conteúdo


Olhando a mídia, rapidamente identificamos algumas marcas interessantes que dificultam a concorrência, por exemplo, Coca-cola, Bombril, Palitos Gina, Omo, Leite Moça, etc.
Estas marcas conquistaram um valor que superou o valor do conteúdo. Esta condição é reflexo de investimento em pesquisas, ações de marketing e até monopólio. O que chama a atenção é que estas empresas continuam investindo em seus produtos para não perder a importância da marca.
Traçando um paralelo com o mercado profissional, esta prática precisa ter alguns ajustes. Não adianta termos uma marca profissional, um nome no mercado, um cargo X se não tivermos conteúdo que dê sustentação a esta marca pessoal, seja ela a marca de Analista de TI; Advogado; Auxiliar de Serviços Gerais, Gerente, etc. Não basta termos o rótulo, temos de ter o conteúdo e atualizá-lo a cada dia, caso contrário seremos rapidamente ultrapassado.
As empresas líderes, como exemplo, Coca-cola, não mudam a fórmula de seus produtos e muito menos divulgam qual é, mas no mercado profissional é recomendável que a postura seja diferente, uma vez que tudo muda rapidamente.
A prática de cinco anos atrás talvez já não seja mais aplicável atualmente. O jeito de gerir equipe mudou, “chicote” no lombo dos colaboradores já não é mais usado.
Um outro ponto a se destacar é que não há problema em divulgar a fórmula do sucesso, quando há compartilhamento há crescimento. Não ter medo de compartilhar experiências de vida, incluindo a profissional contribui para o crescimento do outro, mas principalmente para o nosso próprio crescimento.
No mundo espiritual a linha de atuação tem de ser outra, completamente diferente. Por que?
Uma das razões é porque temos a oportunidade de transportar dentro de nós o amor de Deus, a graça maravilhosa de Cristo sob o direcionamento do Espírito Santo, este deve ser o conteúdo diário de cada uma de nós e isto deve direcionar nossa. Neste caso o rótulo, a marca, nunca pode valer mais que o conteúdo, que a essência.
Quando o rótulo, seja ele Pastor; Padre; Regente; Professor; Conselheiro, Diretor, etc, passa a valer mais que o conteúdo, cometemos grande erro. Possivelmente surgirá o orgulho, a vaidade, o egoísmo e outros sentimentos/comportamentos que nos tornam vazios de conteúdo, longe de Deus e insuportável para as pessoas.
Tenho tido a oportunidade de conversar com pessoas de todos os tipos, mas algumas de fato me encantam. São pessoas simples, que não ostentam conquistas materiais ou sociais, mas durante a conversa descubro que através da simplicidade, são pessoas que tem grandes experiências de vida e de fé em Deus. São pessoas que sentem o carinho do Mestre em suas vidas.
O mundo precisa de pessoas que estejam preocupadas com o conteúdo, pessoas que valorizem o espiritual, pessoas que tenham Deus em suas vidas e que se comportem como tal. Como você tem conduzido sua vida, tem valorizado mais o rótulo/marca ou o conteúdo? E outra se tem valorizado o conteúdo, qual é?
Pense nisto! Até a próxima.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Economia e o Movimento Cristão


Sou aluno da Escola Bíblica Dominical, e lá participo de uma classe muito bacana.  Não existe quem sabe mais, estamos ali para trocar idéias, discutir assuntos à luz da Bíblia. O tema de hoje surgiu em algum momento da aula. Traçamos um paralelo entre a economia e o movimento cristão em nosso país.
A economia atual é favorável para o crescimento financeiro e com isso as pessoas conseguem ter alguma melhora em sua qualidade de vida, as razões para justificar são inúmeras e dependendo do ponto de vista político sofrem algumas alterações, mas é fato que está crescendo, basta ver as oportunidades de emprego que surgem. Para encurtar o assunto vamos direto ao ponto.
Uma das coisas que a economia e o movimento cristão têm em comum é a fé, para tanto vejamos a definição de fé. “Fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção dos fatos que não se vêem.” Hb 11.1 (Almeida Revista e Atualizada).
Quando alguma organização abre capital, mesmo após a apresentação dos dados na CVM as pessoas compram ações apostando no futuro, acreditando que algum dia terão retorno, e da mesma forma a organização espera que, com a verba recebida consiga colocar projetos em andamento. Os envolvidos esperam ter ganhos com a operação porque caso não esperassem não abririam capital, isto é fé.
Naturalmente ansiamos melhorar de vida e a economia tem favorecido. O capitalismo por sua vez cultiva este desejo em nossas vidas, ele nos abre esta possibilidade e, de um tempo para cá, até alguns líderes cristãos também estão incentivando esta prática. Aí pode começar o problema.
Se estivessem apenas incentivando o problema seria menor, como estão indo muito além, o problema torna-se maior. Se traduzirmos algumas mensagens concluiremos que as pessoas não podem mais ser pobre, se profissionalmente não estiverem em cargos de gestão ou que tenha certo prestígio social está com problemas. Se não morar no bairro bacana da cidade e não andar em um carro de modelo mais novo é porque não foi fiel. Tenho a impressão que alguns líderes estão levando esta questão tão fortemente que, o capitalismo considerado selvagem, ficou para trás.
Nos países em que há liberdade religiosa e a maioria da população vê alguma possibilidade de ascensão social, a Teologia da Libertação e a da Prosperidade andam de mãos dadas e estão fazendo sucesso, seja no meio católico ou no evangélico, estão crescendo a cada dia, organizando-se e conquistando seu espaço.
Mas onde está o problema, você pode estar perguntando-se. O problema está no fato de que a cruz de Cristo, o amor de Deus que transforma o ser humano estarem sendo deixados de lado, e com isso produzimos cristãos que cada vez mais se preocupam com o ter do que com o ser, aliás, nós estamos neste barco, cada vez mais queremos ter, sem nos preocuparmos com o ser. Este comportamento nos transforma em pessoas egoístas.
Como está você? Com o que tem se preocupado? Espero que estejamos contribuindo com o atual sistema, mas sem perder a fé em Deus, que é o maior bem que temos.
Pense nisto! Até a próxima.

Mostrando Compaixão - Rick Warren


Semanalmente recebo textos bem interessantes. Eles sempre fazem uma conexão entre a Bíblia e o mundo corporativo. Compartilho o texto desta semana. Os créditos devidos estão ao final.

Mostrando Compaixão
Por Rick Warren
Na verdadeira comunhão, amizade ou relacionamento em que existe mútuo suporte, as pessoas experimentam compaixão. Comunhão é o espaço para a graça, onde erros não são constantemente lembrados, mas apagados e esquecidos. Comunhão acontece quando compaixão vai adiante da justiça.
Todos precisam de compaixão. Todos nós tropeçamos e caímos, necessitando de auxílio para retomar a jornada. Por isso, devemos estar dispostos a oferecer e receber compaixão uns aos outros.
Não é possível ter comunhão no ambiente de trabalho, numa organização comunitária ou na família sem perdão porque a amargura e o ressentimento sempre destroem a comunhão. Às vezes ferimo-nos uns aos outros intencionalmente; outras vezes sem intenção. Mas em ambos os casos é necessária muita compaixão e graça para gerar e manter comunhão. 
A Bíblia apresenta esta sábia admoestação: “Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros” (Colossenses 3.13).  A compaixão que Deus demonstra para conosco deveria servir como inspiração para demonstrarmos a mesma coisa para com outros, não importa sob que circunstâncias. Quando somos feridos por outra pessoa temos uma escolha a fazer:
a) Usar nossas energias e emoções para retaliar ou para solucionar a questão. Não é possível fazer ambas as coisas. Muitos hesitam em mostrar compaixão por não entender a diferença entre confiar e perdoar. Perdoar significa desligar-se do passado. Confiar  tem a ver com comportamento futuro. Perdão deve ser imediato, quer a pessoa o tenha pedido ou não. Confiança precisa ser ganha e reedificada ao longo do tempo.
b) Confiança requer histórico. Se alguém nos fere Deus nos ordena perdoar instantaneamente para nosso próprio benefício e o da outra parte. Falta de perdão pode se transformar em câncer emocional, fonte letal de permanente amargura. Entretanto, não se espera que confiemos imediatamente na pessoa que nos feriu, nem que continuemos permitindo que ela nos ofenda. Elas precisam provar, ao longo do tempo, que mudaram antes de reconquistar nossa confiança.
Mas enquanto damos tempo para que ocorram mudanças positivas em suas vidas, o primeiro passo deve ser perdoar essas pessoas, independentemente da ação terapêutica que elas escolherem adotar. Considere esta visão tirada das Escrituras: “...Vocês devem perdoá-lo e animá-lo para que ele não fique tão triste,  que acabe caindo no desespero”  (II Coríntios 2:7). 

Próxima semana tem mais!
________________________________________
Texto de autoria de Rick Warren , escritor e conferencista, autor do best-seller "The Purpose-Drive Life" (Uma Vida Com Propósitos), traduzido em várias línguas através do mundo. Usado com a devida permissão. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)
________________________________________
MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2008 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL -  E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.
________________________________________
Questões Para Reflexão ou Discussão
1. O termo comunhão geralmente é usado em contexto religioso ou social. Você tem visto comunhão ser demonstrada no ambiente de trabalho?
2. Você já se encontrou em alguma situação em que foi difícil perdoar alguém? Talvez esteja vivendo algo assim. Por que é tão difícil perdoar a outra pessoa?
3. Em sua opinião, qual a diferença entre perdão e confiança? É possível perdoar alguém sem depositar total confiança nela, pelo menos até que ela prove ser digna de confiança?
4. Afirma-se que perdoar é um ato tanto em benefício próprio quanto do ofensor. Você acha que isso é verdade? 
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 12.26; 14.7; Mateus 6.12-15; 18.23-35; Marcos 11.22-25; Lucas 6.37. 
Para assinar ou cancelar - http://cbmc.org.br/mana.htm

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Carnaval Vem Aí, Mexa-se


O carnaval está chegando e as principais emissoras já começaram com as chamadas, mostrando ensaios das escolas de samba, com cursos das rainhas da bateria e assim por diante.
Para quem não sabe, o carnaval é a festa da carne, momento onde as pessoas liberam suas fantasias, paixões e deixam a libido completamente à vontade, talvez a psicanálise diga que é o momento onde o super ego deixa de exercer seu papel e o id pode então extravasar.
Fazendo um paralelo entre o carnaval (festa da carne) e o espiritual (festa do Espírito) identificamos que a semana santa acontece depois do carnaval como uma tentativa de redimir os pecados cometidos na festa da carne, lembrando que a semana santa é o período de reflexão sobre a morte do Senhor e também procurava fortalecimento espiritual em Deus.
Se avaliarmos os evangélicos praticantes, (hoje existe os não praticantes), identificamos que havia certo repúdio em relação ao carnaval porque nesta festa a carne (ser humano) é livre para fazer o que quiser. O que causa certa estranheza é que esta ojeriza tem diminuído e os mundos tão distante tem se aproximado. O santo e o profano estão mais próximos. Isto de acordo com as práticas de alguns, pois pela diretriz bíblica estão cada vez mais longe, mais separados.
Já não é de estranhar quando vemos blocos denominados evangélicos compondo “enredos missionários” fazendo uma batucada e ainda citando trechos das Sagradas Escrituras pensando que estão anunciando o Salvador. O que é pior, tentam justificar suas práticas alegando que estão fazendo isto para agradar a Deus, para “ganhar” os pecadores, mas na verdade penso que estão procurando maneiras de dar uma aliviada sem sentir o peso do pecado. São pessoas que estão se enganando e sendo enganadas por seus líderes.
Mas se não é recomendável que o cristão genuíno participe, como mexer-se?
O mexer neste contexto não está preso ao físico, mas às atitudes. Vamos nos levantar de nossas poltronas, platéias e quem sabe escolas de samba e iniciemos alguns movimentos de aproximação a Deus, amor ao próximo, práticas cristãs, crescimento profissional. Que iniciemos movimentos direcionados ao criador, atendendo ao seu chamado segundo o verdadeiro evangelho.
Nestes movimentos o Espírito Santo nos direcionará, transformando a cada um em pessoas alegres, aumentando nossa fé para enfrentar a vida, nos dando mais segurança nos dias difíceis, com isso não será necessário investir em fantasias para expressar o que sentimos
O mundo precisa de pessoas que mostrem como verdadeiramente são, não vulgarizando seus corpos através da nudez e outras práticas, mas de pessoas que abram a porta de seus corações e mostrem como eles são, livres de ódio e rancor, sem maquinar o mal, mas cheios de bondade e esperança, o que alcançaremos através de Cristo.
Pense nisto, fique com Deus, até a próxima.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Seria Hosni Mubarak O Último Faraó?



Graça e Paz!
Nesta semana, depois de tanto se falar sobre os confrontos no Egito, minha filha pergunta à mãe se estavam falando do mesmo Egito de José. Depois de um breve momento de dúvida, Damaris me pede a confirmação e eu digo que sim. O Egito que está sofrendo diversas alterações políticas é o mesmo país registrado na história bíblica.
Do ponto de vista cultural, este país é um dos que tem a maior riqueza histórica cultural, alguns historiadores chegam a afirmar que o Egito faz parte dos países que compuseram o berço da civilização, mas se para o Egito existe um Faraó. Seria Mubarak um deles?
Primeiramente vamos entender o contexto dos Faraós dos tempos antigos. Estes líderes não tinham apenas poder político, mas em muitos casos eram considerados como deus, eram “revestidos” de divindade, revestido de poderes especiais.
O Faraó que governava o Egito nos dias de Moisés era um opressor não só do ponto de vista civil, mas de certa forma um representante das forças do mal, pois oprimia o povo de Deus.
Mubarak, ex presidente do Egito, não é um Faraó no sentido exato da palavra, mas apresentou comportamentos que lembram seu antecessor. Com base na história bíblica e nos fatos apresentados pela mídia, destaco alguns comportamentos, são eles.
1º. Tirania: Ambos oprimiam o povo. Faraó oprimia o povo hebreu e Mubarak o povo egípcio. Agiam com crueldade e frieza.
2º. Prepotência: O comportamento de ambos revelam a sede pelo poder, revelam a vontade de estar no absoluto controle, mesmo quando as coisas estavam fora do controle.
3º. Mente Endurecida: Faraó endurecera seu entendimento, não deixando o povo hebreu sair do país, mas neste caso coração endurecido por Deus. Mubarak a princípio endurecera seu comportamento não querendo deixar o poder.
4º. Enriquecimento Ilícito: Faraó submete o povo hebreu à escravidão, obrigando-os a produzirem tijolos, tendo a mão de obra a custo zero. Mubarak após 30 anos no poder deixa o Egito em estado de pobreza, sendo que 20% da população vivem abaixo da linha da pobreza. Alguns ex ministros de Mubarak já foram impedidos de deixar o país e seus bens em outros países já tiveram solicitação de bloqueio.
Transportando esta situação para nosso dia a dia, quantos Faraós e Mubaraks não encontramos. São pessoas tiranas, que agem com prepotência, não dão ouvido a nada do que lhes é dito e em alguns casos até são mercenários. Que Deus nos dê sabedoria para lidar com este tipo de pessoa.
Abraços, até a próxima.
Miquéas Matos

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Espaço Aberto


Espaço Aberto
Meus Caros, há algum tempo não escrevia, confesso que estava com bastante saudade e, incentivado por meu amigo Gessé Vasconcelos, estou retomando a atividade, mas de maneira mais moderna, no lugar dos tradicionais emails de domingo à noite, postarei as mensagens neste blog, com possibilidade de maior interação.
Diante das barbaridades que temos visto no meio evangélico existe um grande número de cristãos que ainda se preocupam com o verdadeiro evangelho, com o evangelho genuíno e não se deixam levar por ventos e doutrinas humanas que tem surgido.
Com este blog pretendo criar um espaço para expor idéias, debater defendendo sempre a verdadeira fé. Sei que não será possível agradar a todos, mas minha preocupação é divulgar a mensagem que de fato edifica, salva e transforma o ser humano.
Teremos pelo menos uma atualização semanal, preferencialmente aos domingos à noite. Se você achar que vale à pena, coloque este blog em seus favoritos, visite-o sempre que achar necessário e divulgue se achar que vale à pena.
Pena que ainda não é possível servir um cafezinho por aqui, conseguimos no máximo comprar rsrsrrs, mas sinta-se em casa e reflita sobre os temas apresentados.
Fique na paz.
Grande Abraço.
Miquéas Matos

E Para Minha Casa, O Que Tens Feito?

Nos últimos dias tenho trabalhado muito e acredito que isto não é privilégio somente meu. Tenho visto que inúmeras pessoas a cada dia são exigidas profissionalmente, o que traz desgaste e acaba trazendo grande estresse se não tomarmos cuidado.
Um dia desses, gastei um tempão rascunhando uma linha de atuação para a empresa que trabalho e esta linha de trabalho gerará o planejamento 2009-20012. Pensei em muitas coisas, necessidades emergenciais, tipos de atuação e assim por diante.
Quando acabei de rascunhar a linha de trabalho, estava exausto. Fechei os olhos com a intenção de descansar por algum tempo, mas ao fechar os olhos tive uma grande surpresa. O Espírito Santo me perguntou claramente: E Para Minha Casa, O Que Tens Feito?”
Pensei que havia escutado demais, que era coisa de minha imaginação, mas a voz insistia e confesso que não tive como escapar à pergunta. Procurei uma resposta, pelo menos uma, a esta pergunta e confesso que não encontrei, pois qualquer coisa que usasse para tentar responder seria tão insignificante diante de tudo o que o Senhor tem nos proporcionado. Fiquei com vergonha de Deus e de mim mesmo.
Fiquei um tempo refletindo sobre a pergunta que ainda ecoava em minha mente, até me lembrei do versículo que diz:Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi, que o poder pertence a Deus.” Durante o dia a pergunta me perseguia e concluí que não tenho feito nada, dada as possibilidades de trabalho e capacidade que Deus tem me dado.
Sei que este texto é uma confissão pessoal e que de alguma maneira pode até ser mal interpretado, mas fiquei extremamente incomodado diante desta situação que Deus me colocou e não poderia deixar de compartilhar com você, meu leitor semanal.
Acredito que vários de nós tem se dedicado horas a fio a atividades profissionais e pessoais. Nos amarramos em afazeres sociais a tal ponto que a Obra do Senhor sempre é deixada para um segundo momento, mas como todas as outras fazem parte do primeiro momento, não nos dedicamos à causa do Senhor.
Em contra partida percebo que algumas pessoas acabam se envolvendo em diversas atividades religiosas com intenção de ganhar alguns pontos, isto não é válido, pois o Senhor conhece e sabe de todas as intenções. Outras por sua vez não fazem quase nada e se acham fazendo tudo, mas que possamos examinar nossas atitudes sem deixar que o egoísmo tome conta. Sejamos sinceros e realistas, e como isto é difícil.
Há alguns dias estive conversando com um amigo que me disse que percebeu que não estava produzindo mesmo quando se estendia até altas horas da noite na empresa, e resolveu colocar alguns limites no horário de trabalho para se dedicar um pouco mais à Obra do Senhor, como isto é louvável. Infelizmente alguns de nós fazemos exatamente o contrário.
Enquanto escrevo estas linhas a pergunta ainda ecoa em minha mente: “E para a minha Casa, o que tens feito?”
Que este texto sirva como base de reflexão e início de mudança de comportamento, principalmente em minha vida.
“Não fostes vós que escolhestes a mim, mas Eu que escolhi a vós, vos nomeei para que vades, deis frutos e o vosso fruto permaneça.”
Que Deus em Cristo continue nos abençoando e dando.